COM sensibiliza comunidades para prevenção dos efeitos do carbono

OlympÁfrica, Comité Olímpico de Moçambique

O Comité Olímpico de Moçambique, com o apoio da Solidariedade Olímpica, levou a cabo, em 2023, nas províncias de Maputo, Gaza e Tete, várias acções de sensibilização das comunidades sobre a necessidade de prevenção dos efeitos do carbono no meio ambiente.

O trabalho teve lugar na KaTembe e Boane, em Maputo; Bilene, na província de Gaza; e Moatize, em Tete, tendo como mote formações e palestras sobre o meio ambiente, plantio de árvores, limpeza de espaços públicos e actividades desportivas.

Foi na comunidade de Mabanja, em Boane, onde, durante dois dias, o COM realizou as últimas actividades de 2023, no âmbito da sensibilização das comunidades para a prevenção dos efeitos do carbono no meio ambiente. Na ocasião, aconteceu uma palestra sobre a educação ambiental e cidadania, envolvendo cerca de 30 membros da comunidade, todos ávidos em aprender e fazer a diferença.

Além da palestra, no segundo dia das actividades, a comunidade participou numa maratona e no plantio de árvores no Centro OlympÁfrica de Boane. Na mesma ocasião, os participantes aprenderam técnicas de produzir sabão caseiro com base na reutilização do óleo de cozinha e outros produtos.

O Director Técnico do Comité Olímpico de Moçambique, Bendito Jonas, explicou que as actividades são parte da contribuição da instituição, num contexto em que o desafio é a busca de maior consciência sobre a preservação do meio ambiente, no mundo, e em particular, em Moçambique.

“Nós, como desportistas, percebemos que havia necessidade de dar alguma contribuição, até porque há uma relação directa entre o desporto e o meio ambiente, daí que desenhamos três grandes projectos para fazer face a esta problemática global”, disse Bendito Jonas.

Segundo ele, as actividades realizadas em Mabanja estão integradas num projecto denominado “Desporto Sustentável na Prevenção dos Efeitos do Carbono”, com o objectivo de se garantir um futuro mais sustentável.

“Para além da componente de educação ambiental e plantio de árvores, abordámos dois temas importantes e que achamos que podiam contribuir na diversificação da renda das famílias. Trata-se da reutilização de resíduos sólidos e da produção de sabão através, por exemplo, do óleo de cozinha usado. Desta forma, esperamos ter contribuído para que as comunidades pudessem se juntar como uma associação e produzir sabão, não só para o seu consumo como também para a venda”, concluiu o Director Técnico do COM.

Por sua vez, os participantes deixaram ficar o seu sentimento de gratidão pelos ensinamentos e experiências transmitidos durante os dois dias de actividades.

Sofia Machaieie disse que foi muito bom aprender, sobretudo a questão de como cuidar do meio ambiente e da produção de sabão. “Já temos um negócio em casa, agora é só continuar a produzir sabão para vender. Fizeram bem para nós, muito obrigado”.

Outro participante no evento é Samo Mulungo, segundo o qual a palestra sobre o meio ambiente foi bastante útil, pois aprenderam a conservar o lixo e onde colocá-lo. “Falámos também sobre a preservação das árvores, que não podemos cortá-las de qualquer maneira, e devemos evitar poluir a atmosfera”.

 

 

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